Água electrolisada ou ionizada
A água sempre foi o agente de limpeza por excelência, uma vez que é inofensiva para os seres humanos e para o ambiente. No entanto, não possui as propriedades necessárias para limpar e desengordurar corretamente as superfícies. A sua elevada tensão superficial e a incapacidade de dissolver gorduras dificultam a obtenção de um desempenho de limpeza eficaz. É por isso que é frequentemente necessário adicionar compostos químicos chamados tensioactivos. Estes são utilizados para aumentar o poder de lavagem da água, reduzindo a sua tensão superficial e permitindo a solubilização de óleos e gorduras.
O que é que a água electrolisada ganha com isso?
Está a surgir no sector uma alternativa ecológica aos produtos de limpeza tradicionais, que oferece uma solução inovadora para reduzir o impacto ambiental, assegurando simultaneamente um desempenho eficaz de limpeza e desinfeção.
A adição de tensioactivos aos produtos de limpeza pode ter um impacto negativo no ambiente, apesar das propriedades benéficas que trazem à água. No entanto, uma técnica revolucionária baseada na eletrólise da água está a abrir novas possibilidades. Este método permite criar um poderoso agente de limpeza e desinfeção sem utilizar substâncias tensioactivas.
A electroactivação da água ou água electrolisada não é nova, remontando ao início do século XIX, quando foi observada pela primeira vez pelo cientista Michael Faraday em 1859. No entanto, só nos anos 50 é que foi desenvolvida a primeira máquina capaz de eletrolisar a água. Esta tecnologia, inicialmente desenvolvida para a agricultura para reduzir a utilização de fungicidas, rapidamente encontrou aplicações noutros sectores, incluindo a medicina.
Utilizando corrente eléctrica, este método não químico decompõe certos compostos, com a água electrolisada a oferecer uma solução de limpeza e desinfeção sem a necessidade de produtos químicos agressivos. Com a crescente consciencialização da importância de preservar o ambiente, a eletrólise da água está a emergir como uma alternativa sustentável e eficaz na limpeza profissional. (Saiba mais)
Lugar da água ionizada ácida e neutra na gama de produtos desinfectantes
Os principais produtos desinfectantes estão divididos em diferentes classes:
A categoria dos oxidantes, que inclui :
Ácido peracéticocomposto por peróxido de hidrogénio e ácido acético. É atualmente a solução de eleição para a desinfeção a frio. O manuseamento deste produto requer equipamento de proteção e um sistema de ventilação adequado.
Dióxido de cloro que tem as mesmas propriedades do ácido peracético, mas é um produto muito irritante.
A categoria dos aldeídos com :
Glutaraldeído
Ortoftalaldeído (OPA) a 0,55% tem uma excelente atividade antibacteriana e requer menos tempo do que o glutaraldeído para eliminar os microrganismos. Esta solução mancha as proteínas em cinza, incluindo a pele, pelo que se deve ter cuidado ao manuseá-la.
Álcoois inflamáveis
Por conseguinte, não podem ser utilizados em grandes quantidades. Além disso, não são eficazes contra os esporos.
Fenóis
São particularmente irritantes para a pele.
Amónios quaternários
Trata-se de substâncias tensioactivas com propriedades detergentes e antibacterianas, mas com um espetro de atividade mais estreito do que o glutaraldeído. São também moléculas que irritam a pele e as mucosas em concentrações superiores a 0,1% e podem causar danos nos materiais tratados.
Água electrolisada
Dentro desta gama de produtos desinfectantes, as águas electrolisadas ácidas e neutras são soluções com um amplo espetro de atividade, tendo como principais vantagens o facto de não serem irritantes, não serem tóxicas e não necessitarem de equipamento especial.
Aquabio, desinfetante 100% ecológico
Aquabio é um desinfetante em spray de largo espetro (virucida), totalmente biodegradável, sob a forma líquida, à base de água electrolisada, para superfícies e equipamentos. Produto biocida, TP2, TP3 e TP4 para uso privado ou profissional.
Produto em conformidade com o decreto de 08/09/1999 e textos posteriores relativos aos produtos de desinfeção dos equipamentos que podem entrar em contacto com os géneros alimentícios.